quarta-feira, 25 de junho de 2014

Brasil Ride FESTIVAL - Warm UP Botucatu

E a galera do Cascavel Bikers estavam lá..... Os dois Gustavos e o Maninho.....

Confira o Vídeo da corrida, principalmente nos minutos 1:39, 7:24.... parece que só teve um modelo de Cascavel que apareceu, hehehehe.....

Valeu galera....

terça-feira, 17 de junho de 2014

No ES, Conselho de Trânsito tenta barrar campanha pró-ciclista

Campanha foi lançada pelo Detran-ES
O Conselho Estadual de Trânsito do Espírito Santo (Cetran-ES) quer barrar a campanha educativa voltada a motoristas e ciclistas que foi lançada na última semana pelo governo capixaba. Com o mote "Compartilhe a rua", a peça chama a atenção dos motoristas para a presença das bicicletas nas cidades e pede que o ciclista ocupe a faixa.
Reveja a campanha no vídeo:

Resumo Giro d`Itália 2014

Acabou o giro a algum tempo, e as apostas para o Tour de France já começaram...
E por falar em apostas, minha aposta para o Giro foi a vencedora....
O Colombiano Nairo Quintana subiu e desceu as montanhas de forma incrível....

Veja o vídeo de cada uma das etapas...



Nairo Quintana (Movistar), o campeão do Giro D’Itália 2014, comemorou em família. Neste domingo (1 de junho), levou ao pódio a pequena Mariana, sua 1ª filha, que nasceu logo após a sua conquista no Tour de San Luis, em fevereiro.
Com a prestigiada taça dourada do Giro 2014
Com a prestigiada taça dourada do Giro 2014
Ali na Argentina, o atleta de 23 anos já aparecia cada vez mais como favorito da temporada. Quando o percurso do Giro D’Itália foi divulgado, um percurso que privilegiava escaladores, parecia claro para a Movistar quem iria liderar a equipe.
Mas o início do Giro não foi bom, com a Movistar cheia de problemas na crono por equipes em Belfast e a forte gripe que abateu Nairo Quintana nas primeiras duas semanas de provas.
Recuperado da gripe na hora certa, bem quando começaram as montanhas, o colombiano fez o que sabe fazer de melhor. Subiu. Mas aí veio a 16ª etapa, que trouxe a polêmica da descida que teria sido ou não teria sido neutralizada, acusações aqui e ali. Nairo Quintana manteve-se longe, defendeu sua vitória e vestiu a maglia rosa para não tirar mais.
Neste domingo, Quintana tornou-se o primeiro sul-americano a vencer o Giro D’Itália. Conquistou também a camisa branca, como melhor ciclista com menos de 25 anos, garantindo o tricampeonato da Colômbia nesta classificação (Rigoberto Uran venceu em 2012 e Carlos Betancur em 2013).  No pódio, centenas de fãs colombianos o acompanharam no hino nacional.

domingo, 15 de junho de 2014

Alpen Tour Trophy 4ª etapa - 2014

Alpentour Trophy concluído! 


Foto: Hoje arrumei um bom parceiro para o aquecimento pré-prova!rsrsrs


A competição foi dura, bem mais do que eu esperava. Mas gostei de competir nesse evento que já é bem tradicional na Europa e tem um peso enorme no calendário internacional.
Hoje a 4ª etapa ocorreu bem e consegui ter um bom rendimento.

Depois do erro na etapa de ontem, seria difícil subir na classificação geral, então pensei o que eu poderia fazer na etapa para tentar um bom resultado na classificação do dia.

A etapa teve 56km e 2000m de ascensão acumulada.

Os primeiros 24km eram mais rolados (comparado ao normal do Alpentour) e depois do ponto de apoio teríamos a única montanha realmente grande do dia...Sabia que essa subida seria muito longa. Acho que foram uns 45min de subida constante, com um desnível de cerca de 1100m.

Subir essas serras com os especialistas em maratona é muito difícil pra qualquer piloto de XCO, sendo assim tentei fazer alguma coisa inteligente na etapa. Quando faltavam uns 5km pro ponto de apoio eu ataquei.

Sabia que nesta parte eu poderia abrir dos caras e que com certeza eu seria alcançado na serra, mas quanto mais eu conseguisse subir antes de ser alcançado, maiores seriam as chances de suportar o ritmo dos líderes, e se eu virasse a serra junto com os ponteiros, ai daria pra pensar na etapa, pois teria “só” mais uma subida de uns 15’ e o resto de descidas, sendo o final bem técnico.

Ataquei e consegui abrir seguindo sozinho. O pelotão começou a se quebrar atrás e quando saímos no asfalto onde era o ponto de apoio, eu tinha uma vantagem de uns 10 segundos pro primeiro grupo e mais uns 10 segundos pro segundo grupo onde estavam os líderes da classificação geral.

Acho que foi uma boa estratégia e só não deu tão certo, porque o pelotão se partiu em dois e alguns atletas que brigavam pela geral ficaram no primeiro grupo que me perseguia então eles forçaram e o grupo dos líderes(2° grupo) também continuou forçando.

Como era um trecho plano antes da subida decisiva do dia, se eles estivessem todos juntos com certeza o ritmo cairia nessa parte plana antes da subida...e eu conseguiria alguma vantagem nessa parte.

Fui alcançado logo no começo da subida. Não deu certo, mas foi uma boa tentativae fiz minha parte em animar a corrida : )

Na serra começamos em um pelotão de uns 12 e depois ficamos em 9. Depois de um bom tempo subindo eu estava suportando o ritmo, mas sofrendo. Até que o Lukas Bucli (suíço com quem eu errei o caminho ontem) atacou e foi abrindo sozinho...Nessa hora não consegui reagir com o pelotão e sobrei com mais um atleta...

Já que as chances de vencer ou fazer um pódio na etapa ficaram remotas, na parte final eu administrei para concluir bem a etapa, sem quebras ou quedas, e assim não prejudicar ainda mais o resultado geral. Fechei em 8º na etapa e 10º na classificação geral.

Poderia ter sido melhor, mas correndo com os maratonistas de primeira linha, acho que foi um bom resultado e valeu os pontos UCI, que custaram caro pras pernas.

Agora fazer as malas e voltar pro Brasil...

Alpen Tour Trophy 3ª etapa - 2014

Um pouco chateado com o que aconteceu hoje na 3ª etapa do Alpentour Trophy...

Foi a primeira etapa que consegui mostrar a cara e ser ativo na ponta do pelotão. Ataquei bastante na primeira metade da etapa, fiz fugas e andei forte. Enfim as pernas estavam em ritmo de competição.
Larguei como 8º na classificação geral. Hoje a etapa teve 68km e 2800m de ascensão acumulada. 

Mais um dia duro, com muitas trilhas difíceis, um pouco de altitude e muitas paredes pra escalar.
Mas hoje as subidas eram mais “quebradas”, o que me ajuda bastante para competir com os maratonistas. Hoje a corrida foi mais animada, com mais ataques e o pelotão quebrando e reagrupando o tempo inteiro. No começo da prova ataquei bastante porque os dois atletas a minha frente na geral (Vastaranta e Bart Aernouts) demonstravam dificuldades de se manter com o pelotão e também o 9º colocado da geral, Van Hoovels, que perdia contato as vezes.
O líder Tony Longo e Leonardo Paez estavam acompanhando a movimentação. Roel Paulissen mandava alguns ataques no estilo maratonista, com acelerações longas e o suíço Lukas Bucli também tentava alguma coisa as vezes. Chegamos ao topo da primeira montanha, com 21km num grupo de 6. 

Percebi que eu e o suíço estávamos descendo melhor que o restante então começamos a forçar nas subidas mais curtas e descer soltando...Isso foi forçando o pelotão e foi quebrando o grupo. 

Conseguíamos pequenas vantagens e éramos alcançados, mas a cada vez o número de atletas que voltavam era menor. Ele seria o “aliado” perfeito para mim, pois era o quarto na geral, desce bem, muito forte no plano e sobe em ritmo constante. Ficamos nessa por um bom tempo, até que por volta do km 40, quando ele puxava tomamos uma direção errada numa descida e saímos em uma estrada onde viramos a esquerda. O grupo perseguidor teve o mesmo erro mas um atleta estava com GPS e tomaram a direção certa, que era para direita...Como o suíço já correu várias vezes aqui (inclusive sendo 2 vezes vice-campeão)perguntei se ele sabia se estava certo, pois os percursos são repetidos ao longo dos anos...Ele ficou meio na dúvida e então voltamos. Perdemos bastante tempo e boas posições.
No final cruzei em 12º e cai algumas posições a geral. Uma pena.
Esse tipo de coisa acontece em provas de etapa. A marcação geralmente não é tão evidente – pelo menos para um biker com o coração a 190bpm – e se você andar como em uma prova de XC a chance de errar em algum ponto existe.
Amanhã é a última etapa. Vamos pra cima e ver o que consigo fazer e se Deus quiser, que tudo dê certo da largada até a chegada.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Alpen Tour Trophy 2ª etapa - 2014

2ª etapa do Alpentour Trophy e realmente essa prova é dura...

Hoje tive um contra-relógio individual(atletas largam de 1 em 1 com intervalo de 1min) de 14km e 1100m de ascensão acumulada. 


Foi muito mais duro do que eu esperava...Estou impressionado com a prova até aqui.
Largamos e pegamos uma parte muito íngreme e depois uma parte de descida técnica até voltar próximo da altura da largada para então começar a subir direto, até a estação de ski Planai, situada a pouco mais de 1800m a.n.m. 


Nos primeiros 15' rendi muito bem, tirei boa diferença do atleta que largou a minha frente e parecia ter ganho bom tempo no atleta que partiu depois. Entre os kms 8 e 10, pegamos uma parte absurda de dura. Larguei com a coroa 34 dentes (grupo XX1) e faltou muita marcha pra mim! Perdi o ritmo e muita força nessa parte. Depois saímos em uma parte um pouco mais rolada e voltei a render um pouco melhor recuperando um pouco do prejuízo. 


Achei o rendimento bom, pela dureza da etapa de ontem. 


Cravei o 9º tempo, com mais de 55min de escalada. A etapa foi vencida pelo italiano Tony Longo. Tiveram bastantes trocas de posições em relação a etapa de ontem, mas mantive a 8ª colocação na geral e sigo com o objetivo de tentar subir na tabela até domingo.


Meu objetivo em competir no Alpentour seria preencher o calendário com uma competição com maior carga e acho que dá pra dizer que estou sendo mais do que bem atendido.


Amanhã será a etapa mais longa da prova. Parece que as montanhas são mais divididas, o que facilitaria minha vida para disputar melhor com os maratonistas.


Vamos ver o que acontece.


Pra cima deles!

Alpen Tour Trophy 1ª etapa - 2014

Veja o relato do Avancini....

Quer saber como anda na neve/gelo? Pergunta pra outro porque eu não sei! Rsrs



Hoje foi dia de aprender mais um pouquinho no Alpen Tour Trophy, prova UCI S1 de 4 dias, disputada na Austria.
Já tinha escutado que era dura, muito dura. Mas hoje vi que é pior do que eu pensava. “Só” 59 km, mas com 2900m de ascensão acumulada e condições duras. A prova é disputada, na maioria, por especialistas em maratonas e só alguns pilotos de XCO. 

Gosto de competir nessas provas, porque ao contrário da maioria dos pilotos de xco, eu suporto bem esse tipo de competição e não preciso de muito tempo para me recuperar (obviamente dependendo do quanto eu me empenhar por resultados na prova).


A etapa de hoje, tinha praticamente 2 subidas longas(quase 1hora), 2 descidas longas e 1 subida mais curta(+/-20’),1 descida no final que é num bike park, mais alguns planos entre as serras. Ficar subindo por tanto tempo direto, com esses caras é difícil. O ritmo dos maratonistas não é tão forte, mas é constante. No começo é fácil, depois de 10’ começa a pesar, 20’ você começa a sofrer, 30’ subindo aquilo fica insuportável. É uma qualidade física muito diferente do que é necessário para desempenhar bem em provas de xco. Os caras seguram o ritmo por muito tempo. Com uns 30 minutos de corrida, o pelotão da frente ficou partido. Na frente Leo Paez(COL), Tony Longo (ITA), Roel Paulissen(BEL) e Pernsteiner (AUT) e na perseguição eu, Hans Becking (HOL), Medvedev(RUS), Lukas Bucli (SUI)e um outro russo. 


No final da primeira serra peguei a ponta e comecei a descer na frente. Como sabia que se eu tentasse andar no ritmo dos caras na subida o meu corpo não suportaria, tentei tirar a diferença na descida, pois geralmente os caras não descem no mesmo ritmo de quem corre cross-country olímpico. Depois da primeira longa descida segui junto com o Medvedev, que tem no currículo: medalha em campeonato mundial, título de campeão europeu e já venceu o AlpenTour, o que prova que é um cara que sabe correr bem nesse tipo de terreno. Seguimos juntos e começamos a serra mais dura do dia e tiramos bem a diferença para os líderes. A própria altitude já dificulta bastante. Hoje batemos nos 2000m de altitude...Nos últimos 4km dessa subida, vi que um atleta do grupo líder tinha sobrado. Percebi também que o russo não estava mais segurando o ritmo, então deixei ele e fui na perseguição sozinho. Depois de uma parte muito dura, vi que tinha uma parte do tipo “gelo eterno”- partes de neve/gelo que nunca, ou quase nunca, derretem. Vi os caras descendo da bike e me preparei pra empurrar. 


Olhei pra trás e vi o grupo perseguidor, que tinha aumentado, mas estava longe. Quando comecei a pegar essas partes de neve, que eram várias,tive muita dificuldade. É bem diferente e fica difícil achar a posição certa de empurrar. A bike escorrega muito. 2 caras, Lukas Bucli e Vastaranta (Finlândia) encostaram, passaram e abriram...No topo pegamos umas trilhas de trekking, que são comuns na Europa e são bem difíceis de passar de bike. Na noite anterior choveu muito e nessa parte alguns pequenos córregos cresceram e aquela água, misturada com gelo, a 2000m, foi me travando todo. Resolvi tirar um pouco o pé e esperar o Medevedev que veio com o belga Bart Aernouts (top do cyclo-cross mundial). Andando com eles ficou mais fácil render e ter uma referência nas trilhas. Começamos a descer de novo. Descida cabulosa e eu e o russo soltamos os freios, até que ele tomou um capote na beirada de um penhasco. Diminuí e perguntei se ele estava bem...Ele ficou de pé e resmungou pegando a bike...Então segui em frente, colocando pra baixo. Depois de muito tempo quando peguei uma subida dura sozinho, o meu corpo tinha esfriado e estava muito tenso por ter ficado muito tempo recebendo pancadas nas descidas. Tive uma cãibra, muito forte. Nunca tinha tido uma cãibra por esse motivo e não é uma sensação boa, porque a musculatura não soltava. O belga me pegou e passou a milhão. Depois de um tempinho consegui girar a perna e então fui bem devagar até dar uma circulada no sangue. Peguei um trecho plano, sozinho e fui para a última serra que era mais curta. Fui levando como dava. Por ser uma prova por tempo, é importante administrar para não chegar muito além do limite, mas também cada segundo perdido está contanto.

Consegui cruzar na 8ª colocação e não cheguei muito bem. Foi um dia pesado pra mim e perdi bastante tempo pro vencedor da etapa, Leonardo Paez, que chegou mais de 6’ na minha frente. Geralmente costumo crescer de rendimento em provas por etapa, porque recupero rápido, mas hoje a “paulada” foi forte. Amanhã é um contra-relógio individual. Uma crono-escalada de cerca de 1 hora. 

Vamos ver como vou estar e se consigo melhorar na geral até domingo. Vai depender do empeno, mas vou tentar compartilhar minhas etapas com vocês por aqui.


Faltam 3. Pra cima deles.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Video dos Perdidos - Cascavel

Sábado, um dilúvio caindo em Cascavel, e um bando de loucos foram pedalar.... Alcir, Jean e cia.....

Confira o vídeo....... muito legal ele......