quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Brasileiros foram de bicicleta para Ushuaia, na Patagônia



Objetivo foi conhecer unidades de conservação e práticas de sustentabilidade

“Quien no conoce el bosque del sur de Chile, no conoce este planeta”, escreveu o poeta Pablo Neruda no livro de memórias Confesso que vivi, de 1974. Instigados por imagens de vulcões, lagos e um emaranhados verdes descritos pelo autor chileno, um grupo de estudantes-ciclistas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) planejou uma expedição pelo país espremido entre os Andes e o Pacífico. O meio de transporte? Bicicletas.

As férias de Maurício Faraon, de 25 anos, estudante de Engenharia de Produção; Rafael Pereira, de 23 anos, de Administração de Empresas; Renan Leite dos Santos, de 23 anos, de Geografia; Leonardo Sanches Lima, de 29 anos, pós-graduando em Engenharia Mecânica; Daniel Ferreira, 24, aluno em Engenharia Sanitária e Ambiental; e o cinegrafista e designer gráfico Alexandre Brandão, de 31 anos, foram de pedaladas e aprendizagem sobre unidades de conservação e práticas de sustentabilidade. Os alunos-ciclistas, que percorreram trajetos entre Buenos Aires e Ushuaia, devem chegar esta semana de volta a Florianópolis.

O projeto, chamado EcoAustral2010, está vinculado ao Núcleo de Estudos Ambientais da UFSC (Neamb), que presta consultoria para a implantação de uma unidade de conservação na região de Itapema (SC). “Queremos divulgar na universidade as práticas que estão acontecendo no Chile”, explica Maurício. “Por sermos um grupo multidisciplinar, cada um verá um ponto diferente nas unidades em que passarmos.”

Tudo está sendo devidamente documentado em foto e vídeo, que serão depois expostos no Brasil. De acordo com Maurício, o intuito é conhecer práticas de manejo, gestão e os recursos empregados para mantê-las. Eles defendem que as bicicletas são a melhor maneira de conhecer unidades de conservação por não serem poluentes e possibilitarem um contato mais próximo entre viajantes e natureza.
Para Rafael Pereira, o que o motiva é a viagem em si e o que verá de diferente. “Quero ir ao extremo do continente e conhecer a situação dos parques nacionais de proteção ambiental”, diz. Aos 23 anos, esta é a primeira expedição da qual participa. “Fiquei impressionado pela hospitalidade dos argentinos e com as belezas naturais da Patagônia.”

O estudante de Geografia Renan dos Santos aproveitou para estudar o clima. “É uma parte importante da viagem que, se não planejada, pode ser um empecilho. No primeiro dia pedalamos por longos períodos montanha acima, com vento, chuva e frio (próximo a 5 graus). A preparação é fundamental.”

Leonardo Sanches, mestrando em dinâmica veicular sobre duas rodas, aproveita para ver na prática o que conhece a teoria. “As situações mecanicamente inusitadas, o planejamento logístico e o convívio social são as três frentes que me fazem aprender mais durante a viagem.”
Tudo está sendo devidamente documentado em foto e vídeo, que serão depois expostos no Brasil.

De acordo com Maurício, o intuito é conhecer práticas de manejo, gestão e os recursos empregados para mantê-las. Eles defendem que as bicicletas são a melhor maneira de conhecer unidades de conservação por não serem poluentes e possibilitarem um contato mais próximo entre viajantes e natureza.

Durante a expedição, o grupo entrará em contato com o projeto Santiago en Bicicleta, da cidade de Santiago, no Chile, iniciativa que pretende triplicar a malha cicloviária da cidade. O cronograma começou em outubro, com a definição dos objetivos e planejamento do roteiro. Em novembro, foi feito o levantamento de equipamento e a previsão de custos da viagem. No mês seguinte, buscaram patrocínio, contataram parques e reservas, organizaram os equipamentos e fizeram o itinerário. O fim da viagem está previsto para a segunda quinzena de fevereiro, quando será feita uma mostra fotográfica e a finalização do documentário.

Os viajantes dizem o que é imprescindível em uma expedição. Confira:

Nas bikes:
- Bicicletas com quadros com rosca: ideais para a troca de pneus sem retirada do bagageiro
- Alforges: bagageiros impermeáveis e reforçados
- Manter a bagagem o mais próximo possível do solo: isso favorece a estabilidade e a dirigibilidade da bicicleta
- Fitas antifuros nos pneus: garantem maior durabilidade

No trajeto:
- Ônibus: confira com antecedência se os ônibus utilizados possuem bagageiros amplos, que caibam as bicicletas.

No camping:
- Barracas: devem ser impermeáveis e leves

No percurso:
- Cartões de visita: com nome e e-mail, ajudam a manter o contato com as pessoas que você for conhecendo na viagem

Lugares para ficar:
- Rio Gallegos: Camping da Associação de Empregados do Comércio, a três quadras da Rodoviária. Custa 10 pesos por pessoa e outros mais 5 pesos por barraca. A cozinha é boa, a área bem cuidada e tem até um campo de futebol
- El Calafate: Camping Los Dos Piños tem uma área ampla para camping, com cozinha e banheiros acessíveis. Custa 20 pesos por pessoa, em barracas
- Rio Grande: Camping e hostel Willie Camping - Clube Nautico. As acomodações são ótimas. A cozinha, já equipada com utensílios, também oferece opção de refeição pronta. Internet, calefacao, mapas e informações da Patagônia.

Fonte: http://www.extremos.com.br/noticias/100223-Brasileiros-foram-a-Ushuaia-de-bicicleta.asp

Para acompanhar a viajem, entrem no Blog deles: http://ecoaustral2010.wordpress.com/

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

20/02/10 - Tirolesa em Sta Tereza


E um belo dia com sol, o destino é água.....
Saimos em 7, logo atras da Expovel, o Prof Carlos voltou, e nós seguimos... estava tranquilo, sem muita poeira, sem pneu furado, sem nenhuma doidura no pedal.... um pouco antes de chegar no rio, tinha uma bela descida, com um pouco de pedras soltas, e eu, num passe de mágica, fiquei pra tras.... desci tão tranquilo, que até passei reto na entrada do rio,voltei, e cheguei lá com o pessoal. Eu ainda não tinha ido lá, mas valeu a pena.. o rio a principio não é tão limpo, tb, só tem terra em baixo. Logo no inicio, o zé já se aventurou na tirolesa, dai depois foi o Felipe, e eu fechei.... Depois de um bom tempo por lá, o pessoal lembrou que tinhamos que voltar a pedalar, estava tão bom o local... mas tivemos que ir. Paramos no barzinho logo em frente, pegamos um pouco de água, e continuamos no pedal... O sol parecia estar cada vez mais forte, era o ultimo dia de horario de verão. No estradão pra chegar em Sta tereza, tinha um bom movimento de caminhoes, e muita poeira. Paramos na lanchonete de praxe em sta tereza, e depois voltamos pela 277 mesmo. Ah, não posso deixar de relatar o reboque que o willian teve neste final de semana, é isso que dá ficar um mes sem girar, e na sexta festar.....

Foram 58 km, média de 20km/h e 2:40h de pedal

Semana que vem é horario novo, 2:30 da tarde, e estamos planejanto um pedal de 90km, em uma cascata em braganei... quem vai??

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

13/02/10 - Reassentamento São Francisco

Saimos em 9 corajosos ciclistas..... algumas duvidas pra onde iriamos, pq tinha acabado de garoar na cidade, e entao decidimos ir até o Reassentamento. Seguimos pela 277 até o Show Rural. Para conseguirmos atravessar a rodovia, demoramos um bom tempo, muitos carros, caminhoes, motos e tudo mais.... pegamos a terra, e seguimos até o lago, não tivemos problemas, seguimos numa boa. Lá, foram duas cocas, e depois, decidimos pedalar naquela trilha. Foram eu, Zé, Felipe, Zardo e Gustavo, e sinceramente, preciso trocar os pneus... eles nao seguram nada, ainda mais naquela trilha, umida, fechada, e cheia de obstaculos no chão.... não cai, mas levei cada escorregão... com isso, acabei ficando para tras, na primeira ponte, ainda estava na frente do zardo, e nesta ponte, o obstáculo comeca bem no inicio dela, tem uma madeira e temos q passar por ela, mas é legal... a segunda, foi melhor ainda, uma pequena tábua, cercada por arame, essa é boa... vejam o video, ali todos passamos pedalando, e depois o pessoal voltou pra que eu filmasse... muito 10. Seguimos juntos depois até o final dela. Na saida da trilha para voltar ao lago, tem um descidao cheio de pedras, e não é dificil errar a entrada da ponte e cair no lago ali.. mas ninguem caiu. Reunimos toda a galera e seguimos nosso trecho, mas decidimos ir por dentro, e não passar pelo paralelepipedo... um subidão legal e depois caimos na vila. Ali, passamos pelas ruas, e num caminho que saia do campo até a escola, tudo pela aventura... depois, pegamos o paralelepipedo, chegamos na Rodovia. Lá, seguimos juntos, até que nos dividimos em dois grupos, Galos e Galinhas. Eu, Felipe e Zardo, os Galos, seguimos pela estrada lateral de terra, com mato, curvas de nivel, e uns obstaculos. Já as Galinhas, Zé e Gustavo, seguiram pelo asfalto.... aquele trecho de terra estava muito bom, alguns lugares de alta velocidade, e um pouco de mato.. algum tempo atras, pequei todo aquele trecho com muito mato mesmo. De lá, seguimos pra Cvel.
Foram 61km, max 49,3km/h média de 18,5km/h e 3:20h abracos

Fotos: http://picasaweb.google.com.br/giovanetreter/130210ReassentamentoSaoFrancisco#
Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=1806826&tid=5438363456502274651&start=1